Eu me tornei co-participante das solidões terrenas. Sinto secretamente as lágrimas constantes em rostos esquálidos,cheios de olhos abandonado e sonhos frustrados. Tenho inocentemente um coração pesado, cheio do vazio de transeuntes. Sou o zero a esquerda, sou uma folha a mais caída no chão. Respiro por obra do acaso e piso com cuidado em solos duvidosos que chamam de vida... Não consigo encontrar alento, minha alma é celacanto em meio à multidão usual.
Não me escondo dentro de mim, o frio de meus pensamentos envoltos em solitudes alheias já não me satisfaz, me alimento no secreto de minhas conclusões insolentes,já não conheço virtudes. Sou o sussurro absurdo dentro da discussão, sou o espaço do olhar entre o adeus e o finito. Sou aquela ponta de rancor no meio do amor, sou o medo persistente que assombra o vencedor, o canto que sobe das ondas e afunda embarcações. Sou detalhe. Sou um todo. Sou o simples desespero.
3 comentários:
Esse já é o titulo do livro?
auhauhahue
boa semana mocita =)
É mesmo, tu tinha aqueles livros!!
Quero ler mais.
e eis que no teu sumiço vou te descobrindo em páginas passadas.
uma a uma...
encantando-me
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