quinta-feira, 14 de junho de 2007

dias.


tem dias que parece que todos os sentimentos do mundo convergem em mim.
todas as dores.
todos os enjoos
todas as raivas
todos os gritos
todas as falácias
toda frustração
toda úlcera da alma
e toda decepçao.

parece que as lágrimas dos olhos cansados sao todas minhas!
e que as nao-forças me consomem.
os nao-lugares sao todos familiares.
e surge um aperto no peito, um aperto estranho, estrangeiro, alheio, forasteiro.

tem dias que a noite chega mais cedo,
mesmo com o sol la em cima brilhando,
ela insiste em espreitar-me.

tem dias que os tremores sao quem me movem
e meus pensamentos dubios, nao-gentis, me levam a
falar o silencio mais profundo que existe.

5 comentários:

Anônimo disse...

me amarrei nesse teu poema...

bem o estilo de texto q eu gosto.

daria uma música... vou já colar... hehehehe....

abração!!!

Anônimo disse...

Sim... esses dias existem!

Temo a chegada deles. Mas já são bem comuns, contudo.

Quantos dias como esses ainda serão contados em minha história?

BjauM!
Gostei bastante!

Anônimo disse...

Essa mestre q tive a oportunidade d conhecer é diferente num bom sentido,..Mulher q ama a literatura e tem o que nos passar,.. Não duvido q ela vai corrigir essa escrita,.rsr

Anônimo disse...

um dia desses experimentei o poder da marta.

ela sentiu o que eu sentia. fica comprovado.

:*

Anônimo disse...

por muitas vezes eu já fui tomado por esse aperto no peito e pude ouvir o silêncio profundo. as palavras que o silêncio diz, em segredo. adorei seus textos.