quarta-feira, 26 de setembro de 2007

liberdade.

eu quis gritar e me deparei com o silêncio, mortal, pétrio, mais profundo de uma alma; me deparei com o terror do emudecimento, e mordi meus lábios de forma que um gostinho de sangue fluiu pela minha saliva. Levantei-me com cuidado e respirei uma poeira gasta que voava em circulos, ela me instigava a viver; pó, poeira e lágrima. Uma vitoria derrotada pela vaidade da voz dúbia que surgiu me atormentando o Dentro de mim.Bem no centro do meu peito. Delacerada. Exposta.
As armas se renderam e só o que restou foi a polvora nos dedos, e o cheiro esquisito de suor e chuva seca nas roupas poídas, que eram levadas pelo cicio fino e macio de uma brisa que ja nao era estranha para meus olhos secos de dor, úmidos de memorias, cheios de passados, fundos de guerras e vermehlos de derrotas. O vento. O sussurro. E enfim, de braços erguidos, trêmulos, exaustos... o gosto de libertadade.

3 comentários:

Anônimo disse...

Caráca...fui lendo e me vendo no filme Um sonho de liberdade... amo...

Vc vc e seus pensamentos em forma de palavras.

;***

Anônimo disse...

Eu acho que hj ando com o grito preso.

Impressionante como todas as nossas certezas, nossas poses e afins caem por terra depois de um sonho idiota...

Menina, pode entrar sem pedir, a porta lá vive aberta!

Beijos

Anônimo disse...

você é a marta da seleção brasileira rs.. ?