terça-feira, 9 de novembro de 2010

narrativa.

ela permanecia imóvel. a luz entrecortada pela respiração rarefeita e os olhos vermelhos que quase saltavam das órbitas. as veias desistiam do sangue, as horas desistiam do percurso-circular, e as palavras não se encontravam.
ele segurava a verdade como um buquê projetado na frente do seu peito. rosas. margaridas e girassóis amarelos. sorria como se o caos não pertencesse ao mundo real. realidade particular.a dois.
mesmo tremendo, as mãos se encontraram bem no meio do caminho. mesmo medrosos, os lábios se pertenciam.
e no final do dia o que se via era luz.forte como morte. mais forte que vida. meio dia à meia noite. sol inundando. a verdade sobrevive. o amor prevalece.

6 comentários:

F.F.F. disse...

quando os lábios se pertencem... não tem mais volta...

rs... gostei desse trecho:
"os lábios se pertenciam"

Fernanda Rodrigues disse...

Quando o amor prevalece, nada mais importa!

=*

Madamefala disse...

Pena que o amor que prevalece não é eterno, ou melhor é eterno enquanto dura.

beijoooooos saudades!!!

Deisily de Quadros disse...

Já estava com saudades de visitar suas palavras. Um beijo!

Anônimo disse...

meio dia à meia noite.

se um momento pode significar toda uma vida, qual foi o motivo dela?

texto interessante.

Deisily de Quadros disse...

Por onde anda??