ela permanecia imóvel. a luz entrecortada pela respiração rarefeita e os olhos vermelhos que quase saltavam das órbitas. as veias desistiam do sangue, as horas desistiam do percurso-circular, e as palavras não se encontravam.
ele segurava a verdade como um buquê projetado na frente do seu peito. rosas. margaridas e girassóis amarelos. sorria como se o caos não pertencesse ao mundo real. realidade particular.a dois.
mesmo tremendo, as mãos se encontraram bem no meio do caminho. mesmo medrosos, os lábios se pertenciam.
e no final do dia o que se via era luz.forte como morte. mais forte que vida. meio dia à meia noite. sol inundando. a verdade sobrevive. o amor prevalece.
terça-feira, 9 de novembro de 2010
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6 comentários:
quando os lábios se pertencem... não tem mais volta...
rs... gostei desse trecho:
"os lábios se pertenciam"
Quando o amor prevalece, nada mais importa!
=*
Pena que o amor que prevalece não é eterno, ou melhor é eterno enquanto dura.
beijoooooos saudades!!!
Já estava com saudades de visitar suas palavras. Um beijo!
meio dia à meia noite.
se um momento pode significar toda uma vida, qual foi o motivo dela?
texto interessante.
Por onde anda??
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