O eco que o silêncio produz é reverberado por entre o dentro mais dentro que possuo. O mínimo movimento, mesmo mudo, incomoda. Do lado feito segredo não existe escuridão, luz, cor ou escalas de cinza, aqui, é tudo opaco. É o não dito, não pensado, sonhado ou quisto.
Dos movimentos abstratos e exagerados relacionados ao corpo visível, fica o essencial engasgado no oco das paredes esquecidas. Um amontoado não explorado, texto não lido, verdades talvez jamais traduzidas, regras não transgredidas... ali tenho medo da voz alta, o grito comum do cotidiano amedronta. Machucados ou não, cicatrizes ou carnes-vivas, do lado não exposto pouco importa nomenclaturas. O que se precisa é sossego, a olvides necessária do tempo.
terça-feira, 10 de agosto de 2010
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7 comentários:
e voce ainda faz muffins e coberturas de cupcakes !!!!
A maior de todas as verdades é cega. Aquilo que está a frente, o que parece o ideal, está subentendido. No engano consentido te mostras apta, mas a infelicidade reina.
No castelo da comodidade o governo é estável, mas irreal.
Na figuração da horas deixa-se passar o que de fato é necessário.
E passam-se as horas. E as horas são injustas.
oça voltastes arrasando como sempre.
bom saber de seu retorno.
beijos
oi Marta
eu passei um longo tempo (1 ano?) longe do blog. agora to tentando voltar ao mundo da blogsfera. Já dei uma remodelada no blog, vamos ver. Sua Tcc foi sobre que tema?
Marta, que bom que voltou!!
Também esive ausente... Mas nas idas e vindas nos encontramos.
E o TCC, terminou?
Adorei o post.
Beijo.
Olhar pra dentro...
Deixar o silêncio adular o coração...
Alívio.
Grandes descobertas.
Saudades desse cantinho! Estou de volta!
Beijos Menina
Artur da Távola, em amor é enigma, fala do se defrontar com as terríveis e dilacerantes divisões internas de que é feita a tarefa de viver e amar, aceitando as próprias limitações, confusões, os caminhos paralelos e contraditórios das escolhas, dentro de um todo que, para se harmonizar, precisa viver as divisões, os sofrimentos e os açoites das mentiras e enganos que conduzem as nossas verdades mais profundas.
Abraço.
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