O sol nascerá fulgurante em si mesmo, e seus braços de luz invadirão absurdamente todos os espaços da terra, alastrando o gosto de novidade a tudo que se conhece com vida. dos olhos cansados se verá nascer canção. Do luto se fará jubilo, da dor da existência, fôlego. E todo esse breu que sufoca a alma e os poros será inundado por luz, tão flamejante e real que julgarão palpável.
O sangue nas unhas, as línguas travadas, a inércia dos corpos, e os ossos quase convertidos em poeira serão então renovados e surpreendidos,sólidos. Haverá risada de criança nas ruas, música nos lares, cheiro de flor, e a cor da possibilidade da alegria e da paz eterna colorirá corações opacos e desafinados.
Só o amor constrói, falarão as línguas outrora exaustas, com um sorriso que surge de lábios que desconheciam o gosto do beijo, do novo, do som e da incontida poesia que nasce de dentro pra fora.
O fim dessa cidade morta. O inicio de uma geração sem idade. E enfim, o reino da paz será coroado, absoluto e incontrolável, revelando uma vida nova verdadeiramente abundante.
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
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