segunda-feira, 6 de outubro de 2008

sonho.

com o coração explodindo em flores ganhei a rua. eu dançava em um ritmo de primavera e via as Cores do Sol abrindo as janelas, as portas e as grades de aços. esses Braços de Luz abraçavam as pessoas e entao viam-se armas e mentiras abandonadas nas lixeiras. um Novo Exército com voz doce de nova melodia marchava com força que desprende cadeias e com olhos que desmachavam egoísmo, inveja e orgulho-cego. e os passos daqueles, faziam rosas, margaridas, tulipas e flores-do-campo nasceram do asfalto quente.
não tinha quem se segurasse, inimigos se abraçavam, familias riam altos e esqueciam diferenças, casais dançavam e alegria era uma Música nos lábios dos jovens, velhos e crianças.
o Amor pulsava nas veias e nos olhares transparentes. a Paz corria pelas casas e fazia a vida ser incrivelmente elevada e irrisistivelmente fascinante. se existia a fome, era por justiça, e se existia sede, era pela verdade.
uma chuva com gosto de juventude molhava os rostos dos justos e injustos, e finalmente todos eram Iguais. o medo se encontrava ausente. e como em um coro que progressivamente crescia derrubando paredes frias de preconceitos nos corações sussurravam atos de Bondade que coloria as ruas...

30 comentários:

Anônimo disse...

que lindo texto marta, nada melhor do que colorir as ruas com bondade

beijos

Anônimo disse...

menina, que bonito seu texto, cheio de poesia. O mundo seria bem mais colorido se todos os vissem assim ;)

Anônimo disse...

E a chuva inspiradora de amores e flores.Que bela poesia.

lindo dia flor
beijos

Anônimo disse...

uma utopia mesmo...

mas sempre vale à pena sonhar com o que é bom, fica mais fácil de se tornar realidade qdo realmente queremos.

suas palavras continuam poéticas e perfeitas meninaa!

(: :*

Anônimo disse...

se existia a fome, era por justiça, e se existia sede, era pela verdade.



adorei isso!!!o texto está com uma sensibilidade a flor da pele, amei.
bjinhos menina, ta sumida.

Anônimo disse...

muito utópico mesmo, mas nem por isso menos belo. falows Marta

Anônimo disse...

quero so dizer a todos
que por mais utopico que parece.
esse sonho nao eh sonho de onirico
eh sonho de ´um dia eu quero que´
pq por mais dificil que pareça..
eu ainda acredito no amor que mundao mundo!

Anônimo disse...

Um sonho de bondade. Que lindo. O que não o faz real? Já sei! A descrença dos demais. É bom praticar o bem. É bom desejá-los a todos. Tenha um bom dia!

Anônimo disse...

saudes daaaqui :):)

sempre aprecio as poesias,
acho q é porque comecei a gostar de escrever atraves delas.

beijo!

Anônimo disse...

Consegui acesso aqui!

Uhu!

Anônimo disse...

Ola Marta, desculpe não liguei o nome a pessoa - quando vc comentou no meu blog e nao colocou o link, pois o seu link ja esta em meus "blogs amigos"! - e, por isso, não respondi o seu comentario feito no experimentando versos aqui no seu blog.
Comentar uma obra tão bela e intensa como "sonho" é uma tarefa enorme. Gosto das poesias, das cançoes, dos filmes, das pinturas,enfim, gosto na vida daquilo que nos permite viver uma experiencia intensa que nos desestabilize a pensar, sentir, ouvir, falar, andar etc de maneira diferente. Seu texto, intenso que é, tem este poder de, ao ser lido, nos atravessar de tal modo que nos perguntamos onde estão os casais que dançam felizes ou, talvez, por que vivemos numa sociedade em que dança-se para esquecer do mundo, sobretudo, para esquecer de si; dançamos ao som de sinfonias que não gostamos, mas, ainda assim, dançamos; dançamos por dançar, porque vemos outros a dançarem; dançamos inertes, como se o movimento de nossos corpos fossem apenas uma triste ilusão; dançamos sem olhar nos olhos de nossos pares, pois, temos o medo de ver o reflexo nu daquilo que nos transformamos; os pobres, os miseraveis, os perseguidos, dançam em torno de suas dores e suplicios...
Mas, num mundo como o nosso, há quem dançe por amor, no ritmo da paixão, nos passos da justiça e da alegria.
seu texto fala de muitos mundos, sonhos, alegrias, amores; mas junto com tais sentimentos estao, tambem, a desesperança, a solidão, o medo. Como cantava Vinicius e Baden Powell e não tivesse essa dor; e se não tivesse o sofrer, e se nao tivesse o chorar, melhor era tudo se acabar.

lindo texto, até breve!!!

Anônimo disse...

Linda noite flor, cheirosa como um jardim...

beijos

Anônimo disse...

belissimo texto, muito bom.Parabens.
Tenha um final de semana feliz.
Maurizio

Anônimo disse...

então junto me a ti nessa prece belíssima

bjos

Anônimo disse...

Gostoso e colorido, assim é seu texto.
Um beijo.

Anônimo disse...

Só porque me apeteceu deixar um beijinho grande. ***

Anônimo disse...

eu semi chorei!
q lindo!

Anônimo disse...

eu semi chorei!
q lindo!

Anônimo disse...

Queria tanto que o seu sonho se tornasse realidade!

beijos!

Anônimo disse...

Ah, sonho. Eu adoro sonhar, apesar dos sonhos terem se tornado um mistério para mim, creio que parei de sonhar, mas... Alguns dizem que apenas não recordo do que sonhei. Fica a icognita e quem sai perdendo sou eu.

Beijos

Anônimo disse...

marta seeeempre arrasando nas palavras.

encantam.

=)

Anônimo disse...

Sonho que inspira os grandes poetas e me fez querer estar lá, despido de preconceitos e vivendo cada momento ao extremo....

E pensar que esse sonho depende de cada um de nós, torna a esperança um pouco mais luminosa, né?

Beijos

Anônimo disse...

Lindo, iluminado e florido texto, Marta!
Se acaso não encontrares essa paisagem fora de ti, mas mantenha-a dentro, pois é sublime!

beijos te deixo!

Anônimo disse...

é... com o tempo, justos e injustos sempre ficam iguais.

Anônimo disse...

Cores, Sol, Braços, Luz, Novo, Exército, Música, Amor, Paz, Bondade.

Palavras lindas e cheias de tom maior, de maiúsculo, de força, sonhos e líricas.

Parabéns pelo texto.

Anônimo disse...

vimos o milagre mas não vimos o santo

Anônimo disse...

Dias lindos
beijos flor

Anônimo disse...

Bruno Mendonça

Bruno Mendonça era um típico carioca, e isso significa muito para muitas pessoas, apesar de ser negro, e gordo. Desde a terceira tentativa de escrita era para ele apenas ser um personagem anônimo de um curto conto comum, mas nunca existiu uma tal fuga autêntica das significações da cultura. E um tempo, ou dois, após a primeira seqüência de orações, Deus o transformou em um loiro sarado e molhado que saía correndo do mar com uma prancha debaixo dos braços ao encontro do seu namorado cego. Desesperadamente o namorado não o identificou e gritou: - cadê o meu pretinho? Foi ai que Bruno Mendonça virou, por livre arbítrio, uma baleia, mas morreu encalhada na areia. E nenhum morador sequer daquela colônia se perguntou se era uma jubat ou uma orca, apesar de saberem que não eram nem perfume e nem desodorante.

http://sentidoabsurdo.blogspot.com/

Anônimo disse...

Já estava com saudade da beleza dos seus textos.
Estou de volta!
beijos!

Anônimo disse...

Eita mundão tão sonhado...
Que façamos da nossa existência um ar íris colorido chamado bondade...