Eu, no meio de minha crise asmática existencial, tento não voltar àqueles pensamentos assombrados que me trazem olheiras. Cortar os laços de ar que me prendem e me cansam e me deixam assim.. rarefeito, uma existência pálida e turva, tão significantemente alterada pela poluição do mundo, da rua, do cosmos, do todo, sujo e gosmento envolto numa poeira endêmica de mentiras e falsidade.
Peito arquia-se com dificuldade e afunda-se escuro e dolorido novamente. Um zumbido fino e conhecido a cada tentatva. Tosse. Fumaça. Ar. E aquelas particulaszinhas de mistério que vão se alojando no meu corpo sutilmente.