Depois que eu te vi brilhando no meio da multidão opaca, eu sorri para mim mesma e disse baixinho, em quase um cochicho, um segredo...é ele!
Depois de sentir o abraço quente que trouxe novamente aquele fogo, fôlego de viver para as minhas veias, eu sorri para mim mesma e falei em alto e bom som... é ele!
E quando a tua mão tomou a minha e surgiu aquele encaixe perfeito, e uma segurança indefinivel, vi você me auxiliando em cada passo dessas avenidas escuras e complicadas, me ajudando a atravessar a rua, e me empedindo de tropeçar; erámos nós conversando e entrando pela noite, cantando e contando umas coisas bobas de amor, e falando em prosa e poesia sobre a simplicidade de ser...
ah, eu sorri para ti, e disse no teu ouvido num sussurro sincero, de dentro de mim... é você, ... só você.
quinta-feira, 22 de maio de 2008
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