quinta-feira, 17 de novembro de 2011

de quando a verdade apressa a hora.

o coração bate na frequência onde a vida faz sentido. tudo em volta tem mais luz e um sorriso é uma razão.
visão aprumada, não há mais minutos a perder no mundo da insanidade, aquela máquina de fazer sempre o mais do mesmo.mentiras repetidas de geração a geração.
quando a verdade é suficiente, a graça no olhar levanta mortos(aqueles que nao acreditam mais nas cores).
vamos derrubar muros, vamos viver nos jardins.
e a fome se cala. e a dor cessa. e o choro míngua.todos estão convidados.
as horas valem a pena, porque quem tem vida..tem pressa em amar.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

asfixia.

as grades apertadas demais na frente dos condomínios de luxo. o medo de olhar pra o lado na rua. os passos rápidos em direção contraria ao outro. o distanciamento necessário dos corpos.
breu.terror. sangue espalhado em horário nobre.
pesos nos lábios. mãos atadas. respiração pesada.olhos opacos.
um pouco de descompromisso e uma arma de bolso.nervos à flor murcha da pele.
escola do desaprender diário. e a impossibilidade de ser. repetições, repetições, repetições...

procura-se alguém que fale a verdade.