foi eu quem pedi pra deixar eu ver a tua pele em carne viva, não esconder de mim nem as feridas, nem as cicatrizes. foi eu quem te disse que por mim... eu beberia tuas lágrimas, e te carregaria no colo sussurrando verdades esquecidas sobre a beleza da vida e da fantasia, tão necessárias.
eu que te pedi pra falares sem censura ao meu ouvido, mesmo quando tuas palavras se misturam com insanidades e espinhos. então, de uma vez por todas,repito, não te escondas de mim, não ornamente novas máscaras, não te enfeites com palavras vãs, porque daqui de dentro se vê melodia nos teus olhos, mesmo quando nebulosos.
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
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